Como se esfolar toda em poucos passos

1. Seja eu
2. Decida ir a uma festa
3. Decida ir ao esquenta pré-festa
4. Vá aos dois, mas sem esquecer de manter o copo sempre cheio
5. Converse com pessoas estranhas
6. Fuja das pessoas estranhas
7. Corra como se não houvesse amanhã
8. Dê uma bica num muro de concreto
9. Saia voando
10. Rale tudo que tem direito
11. Receba a ajuda de outros estranhos
12. Corra novamente dos estranhos
13. Acorde no dia seguinte com muita dor e pouca memória

Lembrete: Uma festa nunca custa SÓ o preço do convite!

Lembra?

Do tempo em que eu era só medo, insegurança e solidão...bom, ele finalmente passou!

Ainda existe, e sempre vai existir, medo, insegurança e solidão em mim, a diferença é que agora eles são apenas mais uma parte de todo universo que eu sou.

A minha composição explodiu em todas as mais variadas formas possíveis. Voltei a ser EU!

E posso garantir que sou EU mais do que nunca.

Tenho uma casa nova, amigos novos, um curso novo que se encaixa no que eu procurava.

Óbvio que nada é perfeito e que eu continuo passando todos os perrengues possíveis e imagináveis, maaaaaaaas posso ousar dizer que estou feliz. Que sou feliz.

Se alguém pudesse comparar como eu estava a exatamente um ano atrás e como estou hoje veria uma diferença gritante. Acho que só de ler os posts da pra ver que houve mudança.

Existe a chance de que eu volte a postar regularmente, acho importante registrar minhas cagadas pra ler pros meus netos futuramente hahaha...maaas por enquanto é isso aí :)

Ok,

milênios sem postar. Acontece que rolou tanta coisa por aqui que eu ainda estou em processo de digestão. Num longo e lento processo. Mas já da pra olhar pro contexto geral da minha vida sem querer ficar chorando num canto de um quarto escuro. Consegui passar em uma universidade pública pra cursar o que eu quero e isso é ótimo. Tão bom que a minha ficha ainda não caiu direito. 

E aí os últimos dias se resumiram a fazer a matrícula e ir em busca de um lar.

Matrícula: check!

Um novo lar: half check!

A coisa funciona assim: você procura uma república bacana e fica como morador provisório, outros calouros também ficam provisoriamente com você e todos pagam o aluguel por semana. Ao final de um certo período as moradoras fixas decidem quem fica com a vaga e quem tem que pegar suas tralhas e ralar peito.

É bom porque se você não se encaixar não tem a obrigação de continuar até o final do semestre/ano. É ruim porque EU NÃO SEI LIDAR COM UM FUTURO INCERTO!

E isso é muito claro na minha cabeça sabe, pirei quando descobri que estava num curso no qual eu não me encaixava, ou melhor, num curso em que não havia futuro pra mim. Voltei pra casa, fui pro cursinho e acabei na terapia pra entender que eu estava numa fase transitória e PROVISÓRIA, ou seja, muita fé que esses dias ingratos haveriam de findar. E aleluia, irmãos! Findaram mesmo. E aí eu tava achando que tava tudo lindo, tudo ok, mas não. O medo de não conseguir me enquadrar em nenhum lugar, a sensação de não pertencer a nada, a insegurança de de repente ter que buscar outro lugar, me adaptar mais uma vez...De não ver futuro pra mim.

É ridículo, mas me incomoda absurdamente.

Sabe, eu só queria poder finalmente relaxar. Sentir segurança outra vez. Mas tá rolando não.

Mudo ainda essa semana tentando manter a fé.

Por motivos de

ainda não sai de 2012, não tenho pique pra escrever por aqui.
Tá puxado.

Aos cacos.

Esse ano conseguiu uma façanha nunca vista nessa minha pouca existência: terminar pior que o início. Não que as coisas melhorem significativamente de um ano pra outro, mas elas nunca pularam do ruim pro péssimo. Achei que teria condições de festejar o final do ano, mas até pra respirar tá difícil! Não vou enumerar todas as causas e ficar me lamentando porque é coisa demais e eu tenho preguiça. Basta saber que foi tanta porrada que a única coisa que resta é ficar sentada admirando a quantidade de pedaços meus espalhados pelo chão.